Sexta-feira, 29 de Maio de 2009
Paulo Rangel e a Europeias
Vejam que excelente pretexto para NÃO votar PSD, publicado num site tauromafioso....
: Eleições Europeias ::
Paulo Rangel (PSD) : Um político
sem medo de dizer a verdade
"Muitas tradições não acabaram (...) caça e touradas
são daquelas que para mim não devem de acabar! "
Faltam apenas 9 dias!...
Dia 7 de Junho a escolha é sua!
Sábado, 16 de Maio de 2009
ASSEMBLEIA REGIONAL DOS AÇORES DIZ NÃO À SORTE DE VARAS
Uma importante vitória e uma decisão histórica. Depois de uma votação renhida, a Assembleia Regional dos Açores, decide não aprovar uma iniciativa parlamentar de alguns deputados, que pretendiam restabelecer uma prática especialmente brutal e violenta.
Faço lembrar que a "Sorte de Varas" ou "corrida picada", consiste essencialmente em colocar um cavalo envolto numa armadura pesada em frente a um touro "em pontas" que o tenta derrubar. Enquanto isto, um energúmeno selvagem coloca-se no dorso do cavalo e vai espetando uma vara aguçada no touro.
Uma prática macabra, repugnante e do mais primitivo que se pode imaginar.
(pode ver uma reportagem da SIC que mostra bem o que e quão brutais são as “sortes de varas”, em http://blogdaanimal.blogspot.com/2009/05/vergonha-corridas-picadas-nos-acores.html>
Felizmente, esta barbaridade foi rejeitada pela maioria dos deputados, muito por acção e pressão de grupos de cidadãos que rejeitam este tipo de espectáculo de violência inimaginável. Açores, passsou ao lado de se tornar uma localidade conhecida pelas piores razões.
UTAD - não mais garraiadas
Mais um golpe cívico e democrático contra as touradas em Portugal: em virtude de mobilização de estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, este ano já não haverá Garraiada Académica em Vila Real
uma decisão feliz e histórica, e que reflecte que a juventude começa a perceber que uma multidão eufórica e embriagada a correr atrás de um bezerro, agredindo-o e pontapeando-o não é aceitável nem desejável para um país que se quer evoluido.
Parabéns UTAD
Adoro vê-los agonizar
Os jornais divulgaram há tempos uns versos de um indivíduo condenado nos EUA pelo assassínio de um mendigo: "Vê-os morrer./ Adoro vê-los agonizar: vomitam, gritam, choram". Adorno explica a barbárie como persistência, no ser humano, das formas mais primitivas de agressividade, defendendo que "a questão mais urgente da educação contemporânea é a desbarbarização da humanidade". Neste sentido, o não licenciamento de touradas por (para já) quatro autarquias - Viana do Castelo, Braga, Cascais e Sintra - é um acto fundamentalmente educativo. Contra ele, esgotado o argumentário da "tradição", a razão cínica - a razão cínica consegue justificar tudo, de Auschwitz ao terrorismo - fixa-se agora na circunstância de aqueles que condenam as touradas comerem carne. De facto, a Biologia e a História fizeram de nós animais comedores de cadáveres. Há, no entanto, uma diferença (uma diferença moral) entre comer carne e fazer - "pecado contra a natureza", diria Pound - da agonia e morte de um animal um espectáculo, tirando sórdido prazer de o ver espetar, martirizar, vomitar sangue. Nenhum outro animal o faz.
Consulte o artigo completo em: http://jn.sapo.pt/opiniao/default.aspx?content_id=1220600&opiniao=manuel%20ant%f3nio%20pina
Sexta-feira, 1 de Maio de 2009
A problemática das Queijadas de Sintra
Tudo aconteceu após o município de Sintra ter proibido espectáculos de circos com animais e touradas. De imediato, os decisores da tauromaquia (empresários de sector) reuniram-se, e em represália, decidiram boicotar a famosa queijada.
Mas a decisão não foi consensual entre os aficionados, e permitiu declarações, contra-declarações e desmentidos nos órgãos de comunicação taurinos. Instalou-se a polémica, e compreende-se, uma vez que se trata de uma opção estratégica fundamental e decisiva para a tauromaquia, e não só… Para as queijadas e para a própria docaria tradicional portuguesa também.
Os aficionados mais gulosos e apreciadores da iguaria, consideram a decisão demasiado radical, preferindo optar por boicotar a também genuína compota de alperce e laranja. Seja como for, os aficionados mais afoitos consideram que Sintra tem que ser duramente castigada.
Não se trata da moderna bola de Berlim ou de estrangeirices do tipo croissants ou eclairs. Não! Esta dura represália, é contra a tradicional queijada, daí a razão de ser, do quão difícil é esta estratégica decisão, por ir de encontro a um valor tão querido entre os aficionados. A tradição.
Daqui lanço um apelo! Decisores da Tauromaquia, Portugal suspende a respiração e aguarda uma decisão tomada com toda a serenidade. Todos nós portugueses necessitamos de saber se corremos já para as casas da especialidade e enchemos os nossos congeladores com tão famosa iguaria. O país merece, mas por favor, suplico, não deixem morrer a queijada…